segunda-feira, 22 de junho de 2009

Relatório da última oficina da TP 4


2 comentários:

  1. Foi desafiante mais uma vez!!!Depois das boas vindas iniciais,partimos para a entrega e a socialização da atividade que não pode ser concluída no encontro anterior. Todos gostaram e as atividades sugeridas em sua grande maioria bem interessantes.Alguns grupos não sairam muito do "script".Percebemos que não houve um empenho muito grande.Para "entendermos" o motivo fizemos alguns questionamentos que pudessem proporcionar reflexão acerca da concepção de leitura aplicada por eles(cursistas)ao pensar tal atividade(é necessário e importante que o professor ajude seu aluno a significar os diferentes sentidos num mesmo texto? De que forma? Por que razão insistimos em repetir o chavão de que os alunos não leem? Quando esclarecemos ao nosso aluno o objetivo de nossas atividades?Quando proporcionamos ao nosso aluno que há diferentes formas de leitura e que parte disso depende do objetivo que temos? Em que situações ela (a leitura) se faz presente? Na sequência, até para aproveitar a discussão inicial, ressaltamos a importância que as perguntas tem no encaminhamento das atividades.Procuramos saber que recursos são/foram usados para facilitar a compreensão e apreensão do conteúdo.

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  2. Voltamos para continuar o relato da última oficina da TP4.Explicamos:Enquanto fazíamos o relato, deu uma queda de energia e não pudemos continuar.Ei-lo, então.A medida em que as perguntas eram feitas, muitas reações aconteciam.Poucos ficaram na inércia, esperando acontecer.Muitos queriam responder, participar, opinar, dizer o que fizeram, como fizeram, o que não foi legal e justificando. Eu e a Dulce, havíamos pensado nova estratégia para a apresentação das atividades avançando na prática, pois percebemos que alguns cursistas não apresentavam e queríamos que a grande maioria participasse (sempre há os mais extrovertidos, falantes, que de alguma forma sempre procuram/fazem questão de relatar seu trabalho). Com o aval dos cursistas, fizemos um sorteio para as apresentações. Foi muito bom!Tivemos a participação (foi sorte!) de muitos que não haviam se manifestado mais intensamente, o que não impediu de outros não sorteados participarem e mostrar suas estratégias. Uma das atividades, a da Ruth Rocha rendeu momentos significativos. Uma professora escolheu uma 6ª série (disse que era uma turma desafiadora), trabalhou a pesquisa, levou o livro, falou sobre a obra Admirável mundo novo, leu alguns trechos,ilustraram ,levou um historiador, trabalhou a oralidade e produziu texto. Outra se surpreendeu quando percebeu que seus alunos retrataram um pouco da sua prática (modelos de questões). Ela sugeriu que os alunos fizessem perguntas a respeito do texto. Foi um momento em que serviu para refletirmos mais uma vez nossa prática (quanto nossas perguntas,mesmo as sugeridas pelo livro didático que usamos, tem contribuído para ajudar nosso aluno rumo a uma leitura autônoma? Que“instrumentos”(leitura,gênero textual, tipo de texto, que fontes, que motivos nos levam a apresentar uma proposta e não outra?E exploramos os recursos lingüísticos do texto, que objetivos temos para tal atividade?).Esse depoimento e as reflexões acerca, serviu para percebermos que o curso vem somando a mexendo com algumas práticas pedagógicas. Outra atividade relatada foi a continuação do diário(para complementar a professora trabalhou o filme Escritores da Liberdade),enfim, foram relatos interessantes que serviram de sugestão para outras atividades(se não delimitássemos o tempo, este seria pouco, pois todos queriam opinar)! Outra atividade que proporcionou discussões válidas foi sobre a cultura local.A professora conseguiu demonstrar através de seu relato que essa atividade propiciou o trabalho da escrita com objetivos claros, como processo de produção e sua implicação sócio-comunicativa(foi uma atividade adaptada, a cidade onde morava estava de aniversário).Tinha objetivos claros, um motivo real, uma implicação sócio comunicativa e a sua aplicação estava condicionada a uma série de fatores contextuais, conhecimento prévio, necessidade, vontade..enfim, um processo dialógico, contemplando os aspectos social, histórico e político). Na sequência, reforçamos alguns dos conceitos teóricos e após intervalo, iniciamos o trabalho propriamente da oficina. Esse momento também foi muito rico, surgiram vários textos, e todas as séries foram contempladas, pois os dividimos em grupos. Também no momento da apresentação surgiram perguntas, dadas sugestões e a proposta de realmente aplicar em sala. Foi um encontro muito proveitoso. ”Acreditamos” que algumas crenças, teorias e fazeres sobre a leitura e a escrita se transformaram.

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